Parlamento Europeu

Decorre esta quarta e quinta-feira, no Parlamento Europeu, uma iniciativa de solidariedade «Pelos Direitos do povo palestiniano», com a participação de organizações internacionais, incluindo palestinianas e da ONU.

O Parlamento Europeu promoveu a audição dos novos comissários, nomeadamente Maria Luís Albuquerque. João Oliveira considerou que as políticas da comissária portuguesa servem os grandes interesses financeiros.

Os subscritores da iniciativa promovida por João Oliveira reclamam o cumprimento da decisão de suspender a importação de produtos originários do Saara Ocidental e apelam a negociações com a Frente Polisário.

João Oliveira questionou a Comissão Europeia sobre os meios que podem ser mobilizados para apoiar produtores de vinha em Portugal, em especial pequenos e médios. 

O Tribunal Internacional de Justiça, em resposta a questionamentos da Assembleia Geral da ONU, confirmou a 19 de Julho a ilegalidade da ocupação de territórios palestinianos por Israel.

João Oliveira questionou a Comissão Europeia, com pedido de resposta escrita, sobre os contratos de aquisição das vacinas para a covid-19 e a responsabilidade de Von der Leyen nas negociações.

O deputado João Oliveira questionou o Conselho Europeu, com pedido de resposta escrita, sobre a eventual suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e o reconhecimento do Estado da Palestina.

Os socialistas foram a força política mais votada, embora perdendo um deputado, e a AD garante o mesmo número de deputados. A CDU e o BE mantêm representação no Parlamento Europeu.

No último debate televisivo que opôs os seis partidos com assento parlamentar, Sebastião Bugalho, relativamente às taxas de juro, disse que os deputados do PSD e do CDS, no Parlamento Europeu, votaram sempre contra as taxas de juro. O problema: é mentira.

Francisco Paupério fez hoje questão de puxar pela proposta do Livre para dificultar o envio de armas a Israel, enquanto o seu partido apoia o envio de armas para a Ucrânia, impedindo assim uma solução de paz e promovendo a morte de inocentes.

Christian Lindner, ministro das Finanças alemão, declarou, uma vez mais, o seu apoio à Iniciativa Liberal. Se a Alemanha ganhou muito com o «projecto europeu» que submeteu as pequenas economias aos seus interesses, este apoio é a confirmação desse caminho.

No debate que juntou os oito partidos com assento parlamentar, a crítica à extrema-direita foi elemento central. Na aparente discórdia proclamatória, na política de direita encontra-se a concórdia com o «projecto europeu» que criou o caldo que permitiu o crescimento do racismo e xenofobia.

PS e AD convergiram mais uma vez para a manutenção da guerra, colocando os povos a pagar e os grandes interesses bélicos a beneficiar. Ao invés de caminhar na direcção da paz, PS e AD querem emissão de dívida conjunta para financiar a guerra. O Livre considera a ideia. 

No debate da passada terça-feira, Marta Temido e Sebastião Bugalho simularam divergências no que toca à habitação. A verdade é que numa pesquisa rápida podemos ver que quando foi necessário combater a especulação, PS e PSD ficaram do lado da banca.

Francisco Paupério, candidato do Livre ao Parlamento Europeu, tem defendido o «Salário Mínimo Europeu». Nunca diz o que realmente é, mas se for a última a Directiva sobre salários mínimos nos países da UE, é certo que os trabalhadores vão empobrecer.

No primeiro debate televisivo enquadrado nas eleições para o Parlamento Europeu e que colocou frente-a-frente AD, PS, Iniciativa Liberal e Livre, muitas foram as loas prestadas ao «Pacote em matéria de migração e asilo». O problema: ninguém disse realmente o que era. Eis a explicação.

Esta terça-feira, o Parlamento Europeu aprovou o acordo sobre a revisão das regras da Governação Económica, alcançado com o Conselho Europeu e a Comissão Europeia, que teve a oposição de PCP e BE.