Reino Unido

O vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, afirmou esta quarta-feira que as armas químicas usadas no ataque a Khan Shaykhun são de fabrico britânico e norte-americano.

A Campanha contra o Comércio de Armas perdeu uma acção no Tribunal Superior britânico contra a exportação de armas do Reino Unido para a Arábia Saudita, alegando que elas têm sido usadas na guerra de agressão ao Iémen, destruindo infra-estruturas e matando civis.

Os trabalhos do parlamento britânico, após as eleições de dia 8, começam hoje com a apresentação do programa do governo, através do tradicional discurso da rainha. Após a derrota, conservadores continuam sem conseguir acordo parlamentar de suporte ao seu executivo.

O Partido Conservador anunciou que vai procurar formar governo com o apoio dos unionistas da Irlanda do Norte. O cenário era bem diferente a 18 de Abril, quando May convocou eleições gerais antecipadas: o seu partido tinha maioria e, nas sondagens, os Trabalhistas eram uma miragem.

A primeira-ministra britânica responsabilizou a oposição pela decisão, acusando os partidos de fazerem jogos políticos e de prejudicarem o Reino Unido nas negociações com a União Europeia (UE) sobre o «Brexit».

Foi assim que João Ferreira, deputado comunista no PE, se referiu à resolução ontem aprovada em sessão plenária, na qual são definidas condições para se alcançar um acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.

Material bélico, tanques e veículos blindados franceses chegaram esta quarta-feira à Estónia, no âmbito do avanço da Aliança Atlântica para o flanco leste, invocando a «ameaça russa».

Considerando que a UE é «contrária aos interesses dos povos» e «corroída por insanáveis contradições», os deputados do PCP no PE sublinham que o referendo britânico e o processo que se hoje se inicia, com a activação do artigo 50.º, expressam essa realidade.

O Governo do Reino Unido reconheceu, esta segunda-feira, que bombas de fragmentação de fabrico britânico eram usadas na guerra de agressão contra o Iémen pelos sauditas, um aliado a quem os britânicos vendem armas no valor de milhares de milhões de libras.

O Secretário da Defesa do Reino Unido admitiu o envolvimento do país na intervenção militar no Iémen, apoiando estreitamente os sauditas. A coligação liderada pela Arábia Saudita é acusada de cometer atrocidades contra os civis.

O bombardeamento de sábado, em Saná, foi um dos mais violentos e mortíferos levados a cabo pela aviação saudita desde o início da ofensiva contra o Iémen, há 18 meses. Estas atrocidades contam com o envolvimento britânico e dos EUA.

Os ataques aéreos sauditas no Iémen mataram pelo menos 14 pessoas, hoje, e 26, no sábado. Instada a suspender a venda de armas ao país árabe, a primeira-ministra britânica defendeu que a relação com os sauditas «ajuda a manter os britânicos seguros nas ruas».

Autoridades britânicas anunciaram, hoje, a construção de um muro no porto francês de Calais, para impedir que migrantes e refugiados entrem nos camiões que transitam na zona com destino ao Reino Unido.

A invasão do Iraque, em 2003, foi sustentada em informações falsas e em voluntarismo de Tony Blair, confirma «relatório Chilcot» apresentado hoje em Londres.

Os presidentes das principais instituições europeias querem fazer do Reino Unido um exemplo para quem queira pôr em causa projecto do directório europeu.

Os chefes de Estado e de Governo dos (ainda) 28 países da União Europeia estão reunidos em Bruxelas com o Brexit como pano de fundo.

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução onde se pede uma saída rápida do Reino Unido e o reforço de um «núcleo duro» no seio da União