repressão patronal

Apesar de haver provas sobre as violações da Ryanair durante a greve de três dias, esta admite processar o sindicato de tripulantes de cabine caso insista nas afirmações.

O Tribunal de Vila do Conde condenou a empresa Transportes Matos e Filhos, tendo sido comprovada a pressão sobre os trabalhadores do STRUN para se desindicalizarem, tendo até redigido «cartas modelo».

Os sindicatos europeus dos tripulantes de cabine da Ryanair vão reunir-se a 24 de Abril, em Lisboa, para discutir uma greve conjunta já em Maio, afirma o SNPVAC.

Sindicato acusa a Ryanair de ter impedido uma inspectora da Autoridade de Condições do Trabalho (ACT) de entrar na sala de apresentação de trabalhadores, no Porto. Em Lisboa, tentou mas não conseguiu.

Os tripulantes de cabine das bases portuguesas da Ryanair cumprem esta quarta-feira o terceiro dia de greve. Mais de uma dezena de voos foram cancelados, apesar da subversão ilegal pela companhia.

A intimidação de trabalhadores e as ilegalidades por parte da Ryanair vão ter uma resposta concertada de vários sindicatos que estão a negociar uma greve europeia contra os abusos da companhia.

No segundo dia de greve na Ryanair, o SNPVAC afirma que a adesão ultrapassa os 90%. Por sua vez, a empresa admitiu ter recorrido a «voluntários» e a tripulantes estrangeiros para furar a greve, violando a lei.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil acusa a Ryanair de substituir trabalhadores em greve por tripulantes de outras bases, em resposta à forte adesão à greve desta quinta-feira.

A Ryanair diz que se os tripulantes de cabine avançarem com uma greve «desnecessária e injustificada», a companhia tem de «rever o número de aeronaves actualmente baseadas em Portugal».

O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, filiado na UGT, cujos destacados dirigentes compôem a administração do Hospital SAMS, é acusado de intimidar trabalhadores e perseguir delegados sindicais.

Os trabalhadores da indústria têxtil e vestuário cumprem esta sexta-feira um dia de greve, por melhores condições de trabalho e um salário mínimo sectorial de 600 euros. Vários patrões são acusados de boicotar as negociações.

Os trabalhadores dos vários serviços públicos acusam o actual executivo PS de estar a retirar direitos sindicais, há muito conquistados no Munícipio, além de restringir os plenários ao recusar ceder instalações para os mesmos.

O Tribunal da Relação de Évora deliberou como ilegal o despedimento dos representantes dos trabalhadores, realizado a 21 de Novembro de 2016, pela administração do Hotel Crowne Plaza Vilamoura.

O despedimento foi anunciado pelo Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa, que denuncia ser uma retaliação da Confecções Lanifato, de Belmonte, contra a trabalhadora, pela sua actividade como delegada sindical na empresa.

As trabalhadoras da União das Misericórdias Portuguesas estão em greve, por 24 horas, nesta quinta-feira, tendo realizado uma concentração nacional junto à sede em Lisboa. Exigem aumentos salariais, melhores condições de trabalho e contestam a desregulação de horários e a repressão patronal.

Os tripulantes de cabine da companhia área low cost decidiram avançar com a convocação de greves para os dias 28 de Março, 1 e 4 de Abril. Os trabalhadores exigem o cumprimento da legislação laboral e constestam a deterioração das condições de trabalho, acusando a empresa de bullying. 

Os trabalhadores sindicalizados do Hospital Lusíadas, em Lisboa, denunciam que estão a ser alvo de repressão laboral por parte das chefias dos diversos departamentos, que usam informação confidencial para perseguir e intimidar.

Os trabalhadores dos CTT cumprem esta sexta-feira uma greve nacional de 24 horas, a segunda em dois meses, que foi convocada por uma frente ampla de sindicatos. A onda de contestação está contra a degradação acentuada dos serviços e das condições de trabalho.