Em declarações à agência Lusa, Bruno Fialho, da direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), garantiu que «caso a Ryanair continue com esta postura, não haverá outra solução que não seja uma greve a nível europeu».
«Mas a acontecer, será em Maio», afirmou o dirigente sindical, informando que o convite para os sindicatos congéneres foi enviado na sexta-feira, e que, face aos prazos legais para a greve de cada país, uma data para a eventual paralisação «tem de sair da reunião».
Sobre as cartas que estão a ser enviadas pela transportadora irlandesa de baixo custo a tripulantes para reuniões em Dublin, o dirigente sindical garantiu que a Ryanair está a «tentar precaver-se da possível greve europeia».
O dirigente considerou «não haver qualquer fundamento jurídico» para o envio de cartas, cuja convocatória refere «alegada violação da política da empresa de social media». Em causa, afirma, está a greve de três dias não consecutivos no período da Páscoa dos tripulantes com base em Portugal.
Logo no início da paralisação que o SNPVAC denunciou que a Ryanair contactou tripulantes na Europa para a substituição dos grevistas, violando a lei portuguesa, chegando inclusivamente a fazer ameaças de despedimento. Mais tarde, a companhia veio admitir publicamente as acusações.
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