transporte fluvial

Este é o retrato de uma política ambiental apostada em decisões, cujo principal objectivo, denuncia o Grupo Parlamentar do PCP, é criar impacto na comunicação social. 

As comissões de utentes do Seixalinho (Montijo), Seixal, Barreiro e Almada promovem uma concentração, esta tarde, no Cais do Sodré, em Lisboa, pela normalização dos transportes fluviais. 

A greve de três horas por turno dos trabalhadores da Transtejo, que assegura as ligações fluviais entre Lisboa e a Margem Sul, para pedir aumentos salariais, registou hoje de manhã uma adesão de 100%. 

Os trabalhadores exigem aumentos salariais e medidas que combatam a degradação do serviço público, devido à falta de pessoal e ao envelhecimento da frota que faz a ligação entre Lisboa e a Margem Sul.

Depois de várias lutas, os trabalhadores da Transtejo suspenderam a greve parcial de 20 a 23 de Dezembro após a administração da empresa ter apresentado proposta a responder às reivindicações salariais.

Os trabalhadores da Transtejo anunciaram um novo período de greves parciais de 20 a 23 de Dezembro, caso a administração da empresa e o Ministério do Ambiente não satisfaçam as suas reivindicações. 

Os trabalhadores da Transtejo cumprem esta segunda-feira o primeiro de cinco dias de greve parcial, de três horas por turno, por verem as suas reivindicações ignoradas pela administração da empresa e pelo Governo.

Os trabalhadores que fazem as ligações fluviais entre Lisboa e a Margem Sul do Tejo cumprem o primeiro de três dias de greve parcial para exigir a valorização salarial e a recuperação da frota.

A Câmara do Seixal critica as últimas declarações do ministro do Ambiente sobre o encerramento do terminal fluvial, onde afirmou que não havia alternativa. 

Perante a anulação do concurso para compra de barcos, os utentes da Transtejo enviaram uma carta ao primeiro-ministro a perguntar que soluções tem para o transporte fluvial. 

Uma nova avaria na ligação fluvial entre o Seixal e Lisboa fez com que, esta manhã, a carreira das 8h30 não saísse por excesso de passageiros. A solução da empresa foi desviar um barco de Cacilhas.

O PS travou a proposta de reforço de 5,25 milhões de euros para o transporte fluvial no Tejo; o PSD e o CDS-PP abstiveram-se. A degradação do serviço é tal que até afectou a discussão do Orçamento.

Um deputado chegou à audição do ministro do Ambiente quando esta já decorria porque o barco da Transtejo que ia apanhar foi suprimido. Matos Fernandes reconheceu os problemas, mas as soluções tardam.

As supressões de carreiras na Transtejo, depois de um Verão em que deixaram de ser rotineiras, regressaram nesta semana. Com barcos a menos, há atrasos, sobrelotação e muitos passageiros nos cais.

A redução de preços nos transportes públicos deve avançar em todo o País mas o ministro do Ambiente nada disse sobre o reforço da oferta. Governo quer passar parte do financiamento para os municípios.

Entre 2011 e 2015, o grupo Transtejo perdeu 10% dos trabalhadores e o investimento na frota passou de mais de 3 milhões para 53 mil de euros. Em cinco anos, apenas quatro em 30 navios tiveram intervenções de fundo.

A Câmara Municipal do Seixal exige que o Governo cumpra com o prometido e resolva com urgência os problemas nas ligações fluviais entre o Seixal e Lisboa. A situação é «insustentável», denuncia o presidente da autarquia.