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Atrasos e supressões regressam à Transtejo

As supressões de carreiras na Transtejo, depois de um Verão em que deixaram de ser rotineiras, regressaram nesta semana. Com barcos a menos, há atrasos, sobrelotação e muitos passageiros nos cais.

Créditos / mapio.net

A carreira fluvial entre Cacilhas (Almada) e o Cais do Sodré (Lisboa) tem sido marcada por supressões e atrasos, com a Transtejo a assegurar a travessia que dura nove minutos com apenas duas embarcações em alguns períodos de hora de ponta. Um número que não consegue assegurar a frequência de dez em dez minutos, de acordo com os horários.

Esta manhã, em Cacilhas, houve passageiros que chegaram a ficar no cais de embarque, com o navio onde deveriam entrar (e que já estava com atraso) completamente lotado. A situação invulgar, verificada pelo AbrilAbril e denunciada por utentes através do Facebook, tem-se repetido ocasionalmente nos últimos dias.

Apesar de as denúncias de avarias constantes e de um cenário próximo da ruptura, fruto de anos de desinvestimento na empresa, já durarem há meses, o Governo só aprovou esta semana a despesa com a remotorização de três catamarãs da Transtejo. Estes juntam-se a outros dois navios, cujas intervenções foram autorizadas em Maio passado.

O valor associado à remotorização do Algés, do Castelo e do Chiado, os três navios em causa, que apesar de serem dos mais recentes já contam com mais de 23 anos de serviço, é de 1,5 milhões de euros, repartidos entre 2018 e 2019.

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