gás

Apesar de todas as sanções e o discurso inflamado, o relatório anual sobre a energia na União Europeia confirma que a dependência face ao gás russo se mantém. 

PSD, CDS-PP, PAN, Ch e IL rejeitaram esta quinta-feira, no Parlamento da Madeira, uma proposta do PCP para estabelecer um regime de preço máximo do gás na região.

A recente suspensão do Plano Director Municipal do Seixal vai permitir a candidatura do município à construção de uma Central de Produção de Hidrogénio Verde, com fontes de energia 100% renováveis.

Os Verdes admitem que o acordo sobre o gasoduto ibérico ameaça metas de descarbonização e criticam que o Governo se comprometa a responder às necessidades energéticas de países com economias robustas e estáveis. 

A CT da Petrogal alerta para o facto de não haver alternativa ao Gasóleo de Vácuo Russo, o que levará à quebra da produção na Refinaria de Sines e à redução da sua capacidade produtiva.

O Movimento «Os Mesmos de Sempre a Pagar – Contra o Aumento do Custo de Vida», constituído recentemente no Litoral Alentejano, vai realizar uma acção de protesto na próxima segunda-feira, em Sines. 

Face à subida dos preços, onde agora entra o argumento das sanções à Rússia, Bruxelas deu luz verde a apoios estatais dirigidos a empresas e indústrias com uso intensivo de energia. 

No debate preparatório do Conselho Europeu, esta tarde no Parlamento, António Costa falou na «urgência» da redução do IVA sobre os produtos energéticos e advogou que a defesa da paz «não se faz só com manifestações». 

O preço da energia tornou-se «incomportável» para as famílias, denuncia o partido de esquerda, que convocou uma marcha para Bruxelas e está a realizar outras iniciativas contra a «explosão» das facturas.

Com o lema «A energia não é um luxo», a petição lançada pelo PTB para exigir a redução do IVA para 6% na luz e no gás reuniu até agora mais de 290 mil assinaturas.

Milhões de famílias no Reino Unido vão pagar as contas mais altas de energia da última década, depois de o regulador ter dado luz verde aos fornecedores para subirem os preços até 180 euros por ano.

Os utentes contestam os sucessivos aumentos, quando «os portugueses pagam uma das energias mais caras da Europa». Apontam como causas a carga fiscal excessiva e a liberalização do sector.

O País registou o terceiro maior aumento no preço do gás entre os países da UE, no segundo semestre de 2020. A Galp já atingiu 26 milhões de euros em lucros só nos primeiros três meses deste ano.

PS, PSD, CDS, PAN, IL e Chega não aprovaram a proposta comunista, no Orçamento do Estado para este ano, que reduzia o preço do gás de botija, fixando um regime de lucro máximo.

Todos os anos, as dificuldades económicas impedem muitas famílias de manter as casas aquecidas. Esta realidade está em confronto com os grandes lucros das empresas fornecedoras de energia.