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|Energia

Rússia continua a ser o segundo maior fornecedor de gás da Europa

Apesar de todas as sanções e o discurso inflamado, o relatório anual sobre a energia na União Europeia confirma que a dependência face ao gás russo se mantém. 

A proposta do PCP permite baixar os valores da factura do gás natural
CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

A União Europeia (UE) vive de contradições: por um lado, de forma serviçal, tem que seguir as orientações dos EUA, mas, por outro, não tem condições para abandonar o consumo de gás russo. As sanções enchem manchetes, mas a Rússia continua a ser o segundo maior fornecedor de gás. 

Quem o confirmou à imprensa foi Kadri Simson, comissária europeia da Energia, que apresentou o relatório anual sobre o estado da União da Energia da UE. Ao que parece, mesmo com uma grande redução no consumo de gás russo em relação aos 150 mil milhões de metros cúbicos, ou 45% de todas as importações antes da guerra na Ucrânia, a UE ainda depende em 18% da Federação Russa. 

Apesar da evidente dependência que existe e das relações comerciais óbvias, Kadri Simson considera que o volume de gás que vem da Rússia já não é significativo. 
 

A Comissão Europeia insiste, no entanto, na tese de que está preparada para deixar de ser fornecida pela Rússia, mas a verdade é que tem que encontrar respostas até ao final do ano e, faltando pouco mais de três meses, a tarefa de arranjar outros parceiros que tenham capacidade para fornecer 18% de gás no imediato não se avizinha fácil. 

Como tal, a Comissária Europeia aponta à necessidade de ter que se acelerar a instalação de turbinas eólicas, painéis solares e outras infra-estruturas de energias renováveis, para que a UE possa cumprir o seu objectivo de 42,5% de energia verde até 2030 e desta forma atenuar a dependência de energias fósseis. 

Para já, sabe-se que a França é o único país da UE que ainda não atingiu objectivo para 2020 de 20% de energias renováveis, algo que pode ser considerado um embaraço político para a Comissão Europeia.

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