Ao fim de 14 reuniões de negociação da tabela salarial para 2020, com um interregno de seis semanas a pretexto do surto epidémico, a administração da EDP continua a não apresentar novas propostas.
Em comunicado, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) afirma que mantém a proposta de aumento salarial de 80 euros e rejeita as propostas patronais que não representam sequer «o valor de um café por dia».
«Se podem ser distribuídos, pelo segundo ano consecutivo, dividendos de mais de 690 milhões de euros, superiores aos lucros anuais, também tem de ser possível aumentar condignamente os trabalhadores», lê-se na informação sindical emitida esta semana, após a reunião com a administração.
A Fiequimetal e os sindicatos decidiram, então, lançar um abaixo-assinado para que os trabalhadores das empresas do grupo EDP manifestem a sua «insatisfação e indignação» pela forma como a administração tem gerido o processo de negociação.
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