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Adesão quase total à greve na Renault em Aveiro

Terminou esta terça-feira a paralisação dos trabalhadores da Renault Cacia, que exigem o aumento dos salários e o fim do assédio.

Créditos / Fiequimetal

A adesão à greve na Renault Cacia rondou os 90% nos dias 7, 10 e 12 de Novembro, «o que reflecte o descontentamento dos trabalhadores e deve merecer a alteração de procedimentos por parte da administração da empresa», afirmou em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Norte (SITE CN/CGTP-IN).

«Ao contrário do habitual em greves anteriores, há trabalhadores quadros intermédios a aderir, o que demonstra que a insatisfação é transversal na empresa», referiu o sindicato.

A necessidade urgente de melhorar as condições de trabalho, de acabar com as pressões e o assédio aos trabalhadores, assim como aumentar os seus salários, foram as principais razões desta greve.

Além de pressões para a «promoção da competitividade em que todos os meios justificam o fim» e do sentimento de «frustração colectiva, pela falta de reconhecimento do empenho e dedicação dos trabalhadores por parte da administração», o sindicato alerta para a «pressão e ritmos de trabalho elevados», dos quais resultam acidentes de trabalho, «alguns deles gravíssimos».

O sindicato anunciou, no mesmo comunicado, que se irão realizar novos plenários para definir os moldes em que a luta dos trabalhadores da Renault Cacia irá prosseguir.

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