Os trabalhadores responsáveis pela segurança dos aeroportos convocam esta greve por lutarem por um contrato colectivo de trabalho (CCT) «com direitos», ou seja, com carreiras, com salários condizentes e com horários humanizados, informa o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava).
O sindicato acusa a Associação de Empresas de Segurança (AES) de «falta de respeito» na negociação do CCT dos APA, uma vez que insiste «em regimes inadequados de organização de tempos de trabalho, pondo em causa a própria segurança aeroportuária».
Na proposta da AES consta ainda a retirada da majoração das férias dos trabalhadores, a diminuição do valor do pagamento de trabalho suplementar e a redução do período de trabalho nocturno. Os trabalhadores queixam-se ainda de não existirem aumentos salariais desde 2011.
O Sitava acusa as multinacionais Prosegur, Securitas e Vinci e o Governo de admitirem «que a segurança dos aeroportos seja precária», acrescentando que as empresas «estão a engordar com lucros enormes» através da exploração do turismo e dos trabalhadores.
Para o dia 17 de Maio estão agendadas duas concentrações: uma no aeroporto de Lisboa (na saída do metro das chegadas), das 10h às 13h30; e no aeroporto do Porto (junto às partidas), das 11h às 13h30.
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