A Empresa Águas do Alto Minho (AdAM), que iniciou actividade a 2 de Janeiro de 2020, celebrou recentemente um contrato com a empresa Egor Outsourcing, no valor de 468 836,88 euros, referente à contratação de pessoal para as lojas de atendimento presencial e telefónico, para um período de três anos.
A denúncia é feita pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), que não compreende o recurso a esta forma de contratação, uma vez que se trata de necessidades efectivas e permanentes dos quadros de pessoal.
A AdAM, que inicialmente empregou os trabalhadores em regime de contrato a termo incerto para assegurar esses serviços, está a pressionar os trabalhadores para que celebrem novo contrato com a empresa EGOR. O STAL considera que esta atitude é uma forma «escandalosa» de promover a precariedade laboral.
A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo: Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
«É inaceitável que a empresa pública Águas de Portugal, sócia maioritária da Águas do Alto Minho, promova um contrato que conflitua com todo o programa do Governo para a regularização de trabalhadores precários, pelo que urge pedir esclarecimentos acerca desta situação», afirma o sindicato.
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