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Apoios a pais devem ter retroactivos

A medida de garantir o salário a 100% aos trabalhadores que ficaram em casa a cuidar dos filhos devido ao encerramento das escolas «peca por tardia» e fica «aquém do desejável e exigível».

Créditos / correiobraziliense.com.br

A Comissão para a Igualdade da CGTP-IN considera que foi a reivindicação sindical e a pressão da opinião pública que levaram o Governo a anunciar o pagamento a 100% às mães e pais trabalhadores que têm de dar apoio aos filhos menores, devido ao encerramento das escolas.

No entanto, a medida «peca por tardia» e que fica «aquém do desejável e exigível». Considerando a anterior experiência do confinamento e a redução de rendimentos que lhe esteve associada, «o Governo tinha obrigação de planear atempadamente a implementação dos apoios sociais assim que as escolas fechassem», afirma a comissão.

Ao perspectivar o pagamento a 100% do salário só a partir de 23 de Fevereiro, o Governo condena um número significativo de famílias à perda de rendimentos..

Num quadro em que se perspectiva, a curto prazo, o início do desconfinamento, a Comissão para a Igualdade da CGTP-IN considera ainda possível o pagamento da remuneração de referência desde a data de encerramento de creches e escolas, o alargamento do apoio a todas as crianças até, pelo menos, aos 12 anos de idade, e a extensão a todos os filhos e filhas com deficiência que requeiram o apoio dos pais.

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