No documento que a estrutura sindical lançou junto dos bancários do BPI, «os banqueiros catalães do CaixaBank» (que se tornou no accionista maioritário do banco português) são acusados de recorrerem a um «processo de rescisões de contrato com aliciamentos especiais», «com a cumplicidade dos sindicatos da UGT e dos Quadros Bancários».
O Sintaf denuncia que «o banco estabeleceu protocolos com aqueles sindicatos que, em relação ao SAMS (serviço de assistência médica dos bancários), estabelece discriminações e viola os princípios constitucionais e legais da filiação e da liberdade sindical».
Desde 2008, o número de trabalhadores do BPI em Portugal foi reduzido em 2322, com o maior corte (392) a ser feito 2016. Já o número de balcões passou de 662 para 445, uma redução de um terço, de acordo com o relatório do primeiro trimestre deste ano.
O sindicato lembra que, «só nos últimos dois anos», os lucros do banco ascenderam a 550 milhões de euros e considera que, «com o quadro de pessoal e a rede de balcões de que dispõe, o BPI estaria em excelentes condições para operar em Portugal, promovendo o financiamento à economia e às famílias e, em simultâneo, melhorando as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores».
No comunicado, o Sintaf apela ainda à participação dos trabalhadores do BPI nas acções agendadas pela CGTP-IN para 3 de Junho – manifestações no Porto (Campo 24 de Agosto) e em Lisboa (Marquês de Pombal), com início às 15h.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui