Com esta greve, decidida em plenário, os trabalhadores pretendem continuar o protesto contra a redução de salários implementada a partir de Fevereiro. Este é o mês em que foi suspenso o contrato colectivo de trabalho vertical do sector privado de transporte de passageiros que, segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), as sucessivas administrações «sempre disseram que se aplicava na empresa», denunciando que tal só foi válido «enquanto não implicava a obrigação de aumentar salários».
A federação sindical lembra que, em relação a esta é uma situação, a administração diz que os trabalhadores têm razão e que é possível a resolução do problema, e que o ministro da tutela afirma o mesmo. Por isso, a estrutura sindical questiona a manutenção de salários de 560 euros, quando a empresa está obrigada a pagar 630 euros.
A Fectrans sublinha que a resolução deste problema «terá um custo muitíssimo menor do que aquilo que foi o lucro da empresa em 2016». Afirma que «compete ao Governo e à administração resolverem o problema», declarando que os trabalhadores da CarrisTur e a estrutura sindical têm toda a disponibilidade para discutir soluções que possam evitar o conflito laboral.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui