Sindicato afirma que desmaio de trabalhadora não é caso único

CESP denuncia más condições de trabalho no Pingo Doce

Uma trabalhadora desmaiou na loja do Pingo Doce em Algés. Este não é um caso único, afirma o sindicato numa nota.

Caso de desmaio no Pingo Doce de Algés não foi caso único, afirma o CESP
CréditosKolforn / CC-BY-SA-4.0

A empresa tinha conhecimento de que a funcionária era portadora de diabetes e de que, por orientação médica, teria de ingerir alimentos de duas em duas horas, refere o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, numa nota em que revela que a trabalhadora desmaiou na loja do Pingo Doce em Algés.

O sindicato lembra que «o desrespeito pela vida e integridade dos trabalhadores já motivou por diversas vezes desmaios e o facto é que já não é a primeira vez que esta situação acontece na loja». Alerta ainda para os casos crescentes de enfermidades «ligadas às doenças músculo-esqueléticas (tendinites) e doenças do foro psicológico», e chama a atenção para «as práticas desumanas, os ritmos de trabalho altamente lesivos para a saúde dos trabalhadores».

A estrutura sindical denuncia que o Pingo Doce se recusa a reunir, «alegando não existirem problemas nos locais de trabalho e incumprimento das regras», tendo faltado por duas vezes às reuniões de negociação na Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

O desrespeito e o silêncio do Pingo Doce pelas reivindicações dos seus trabalhadores são bem demonstrativos do modo como a empresa encara aqueles que todos os anos a têm feito crescer «em milhões e milhões de euros em lucros», afirma ainda o CESP.

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