É num sector caracterizado pelo domínio de grandes grupos económicos e financeiros e pela elevada concentração da propriedade dos órgãos de comunicação social, que se trava a luta dos jornalistas. Há 40 anos que tal não acontecia, e como tal, a sua importância é central.
Tendo este aspecto em conta, a CGTP-IN emitiu uma nota de solidariedade com os trabalhadores e a sua luta, onde diz acompanhar as reivindicações pelas quais lutam os jornalistas. A par deste elemento, a central sindical de classe reitera que é urgente assegurar condições de trabalho dignas, o que passa pelo aumento geral e significativo dos salários destes profissionais.
Numa análise mais profunda, a Intersindical Nacional diz ser urgente combater a precariedade generalizada e fraudulenta no sector do jornalismo e garantir condições para o exercício da profissão em segurança, para além de ser urgente pôr fim aos despedimentos colectivos que têm como objectivo e consequência o enfraquecimento da liberdade de informação e do pluralismo, bem como respeitar a contratação colectiva e demais legislação do trabalho no sector.
A CGTP reitera ainda que é urgente, mas também possível e necessário responder a estas reivindicações dos jornalistas, sendo que as exigências apresentadas, apesar de serem específicas aos jornalistas, revestem-se da centralidade com que se move a luta de todos os trabalhadores em prol do desenvolvimento do país.
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