Não havendo respostas concretas da parte da administração da empresa, os trabalhadores da Funfrap, empresa de fundição de ferro situada em Cacia, freguesia de Aveiro, dicidiram arrancar com um greve, nos dias 21 e 23 de Junho, de quatro horas por cada turno, «no sentido de fazerem ouvir as suas reivindicações».
Os trabalhadores exigiram, frente às instalações da associação patronal, o desbloqueamento da contratação colectiva do sector, o aumento dos salários e o seu pagamento na íntegra em situação de lay-off. Vários activistas sindicais do sector da metalurgia concentraram-se, esta manhã, em frente às instalações da Associação Patronal da Metalurgia e Metalomecânica (AIMMAP), no Porto. O protesto, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte e Centro Norte (SITE Norte e SITE Centro-Norte/CGTP-IN), inseriu-se na semana nacional de luta da CGTP-IN, sob o lema «Defender a saúde e os direitos dos trabalhadores». Os trabalhadores exigem o desbloqueamento da contratação colectiva, o aumento dos salários e o seu pagamento na íntegra em situação de lay-off, bem como o fim da desregulação dos horários de trabalho, da precariedade e melhores condições de segurança e saúde no trabalho. Na concentração esteve presente uma delegação da Fiequimetal e a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Desbloqueamento da contratação colectiva na indústria metalúrgica
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Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Norte (SITE CN/CGTP-IN), considera «estar na mão da empresa a resposta às justas reivindicações dos trabalhadores», podendo, se quiser, acabar rapidamente com os protestos.
Os quase 400 funcionários «simplesmente reclamam a sua valorização enquanto trabalhadores qualificados e o respeito pelos seus direitos laborais». Esta exigência já os levou a cumprir um dia de greve a 27 de Abril.
A greve tem como objectivo «uma justa e real actualização dos salários; a actualização dos prémios Topo de Carreira, Assiduidade e de Antiguidade; a actualização dos subsídios de transporte e de alimentação; a redução do horário de trabalho, gradualmente, para as 35 horas e a eliminação da precariedade na empresa». Em 2017, os trabalhadores conseguiram forçar a mão da empresa e garantir contratos efectivos para 70 pessoas na Funfrap.
A produção vai parar, devido à greve parcial, das 03h às 07h; 11h às 15h; e das 19h às 23h de dia 21 de Junho; das 11h30 às 15h; 19h30 às 23h e das 03h30 às 7h de dia 23 (embora o último turno abrangido seja já no dia 24 de Junho). O piquete de greve será realizado à porta do da empresa, nos dois dias, a partir das 11h.
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