Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores dos Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN) explica que a sua intervenção e a organização dos dois trabalhadores na estrutura foram essenciais no combate pelos seus direitos.
Segundo a estrutura sindical, esta era uma injustiça que o conselho de administração responsável pela Companhia Nacional de Bailado (CNB) recusava corrigir, escudando-se na «não autorização da tutela da cultura e do Ministério das Finanças para resolver esta injustiça».
Perante o impasse, «decidiram os trabalhadores e o seu sindicato avançar avançar pela via jurídica e, num curto espaço de tempo, foi reconhecido pelos tribunais o direito destes trabalhadores a não serem discriminados, ficando assim garantido o aumento salarial imediato e o pagamento dos valores devidos dos anos em que trabalharam com vencimento inferior», lê-se no comunicado do CENA-STE.
Por outro lado, o sindicato acrescenta ser de lamentar «a atitude que o Governo tem mantido com o trabalhadores das estruturas públicas de cultura, em particular com o OPArte, (...) que não valoriza nem os trabalhadores nem a própria criação cultural, limitando a própria autonomia das instituições e mantendo situações de injustiça».
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