Os trabalhadores do Praia da Lota Resort, em Manta Rota, Vila Nova de Cacela, foram alvo de «repressão patronal» por terem participado no plenário de trabalhadores realizado esta terça-feira, denuncia o Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN).
Numa nota, o sindicato refere que, depois de terminado o plenário, em que os dirigentes sindicais informaram os trabalhadores dos seus direitos e deveres, estes foram chamados pela direcção da empresa para serem informados de que os seus contratos não seriam renovados por terem participado na reunião.
Uma das empregadas de andares, contratada em Junho para fazer a época alta, e que ainda estava no período experimental, foi imediatamente despedida, apesar de o número de funcionárias para esta tarefa ser insuficiente, afirma a estrutura sindical.
«Esta situação configura uma grave violação dos direitos dos trabalhadores, nomeadamente o direito à liberdade sindical e à actividade sindical na empresa, consagrado no Código do Trabalho e na Constituição da República Portuguesa», pode ler-se na nota.
O sindicato solicitou de imediato a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e repudia o que considera ser uma «atitude antidemocrática».
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