|Câmara Municipal de Almada

Direitos «saíram à rua» em Almada

Os trabalhadores da Câmara Municipal de Almada, SMAS e WEMOB, não aceitam a retirada de direitos, nomeadamente no que respeita ao serviço de saúde, refeitórios e equipamentos de infância.

Créditos / abrilabril

Da Praça da Portela até ao Chalé no Jardim da Cova da Piedade, os trabalhadores, hoje em protesto, denunciaram o executivo da Câmara Municipal de Almada e a tentativa de retirada de direitos.

Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), a câmara pretende iniciar um processo de desmantelamento do serviço de saúde ocupacional, retirando as especialidades conquistadas pelos trabalhadores remetendo-os exclusivamente para a medicina do trabalho. 

Para além disso, o executivo camarário pretende reduzir o pagamento aos fornecedores dos refeitórios, transferindo os custos para os trabalhadores, e acabando com a sopa gratuita, que em alguns casos significará menos uma refeição por dia. 

«A creche é nossa» é outra das palavras de ordem dos trabalhadores, uma vez que a câmara pretende também retirar aos seus filhos a creche e jardim de infância, «por eles construída», passando a incluir este equipamento na rede nacional das IPSS. 

«Num período de crise, que se avizinha difícil, para os trabalhadores e suas famílias, o executivo da Câmara decide encetar este processo, que em qualquer cenário de alteração significará a transferência das despesas do orçamento da Câmara Municipal para o bolso dos trabalhadores, agravando o rendimento das famílias», afirma o STAL.

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