Decorre neste momento uma paralisação de dois dias no Hospital da Cruz Vermelha, conforme noticiado pelo AbrilAbril no dia 2 de Dezembro. Trabalhadores estão em protesto pela defesa do acordo de empresa (AE) e da integração nesse acordo de todos os profissionais subcontratados.
A greve em causa foi convocada pelo Sindicato da Hotelaria do Sul, pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e pelo Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (CGTP-IN), devido à insistência da administração em remover o AE em vigor contra a vontade dos trabalhadores. As várias tentativas de mediação têm caído devido à inflexibilidade negocial da administração.
Até este momento, a greve dos trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa está a registar uma adesão entre os 80 e os 90%.
Em declarações à agência Lusa, citadas pela TVI24, Fernando Pinto, dirigente do Sindicato da Hotelaria Sul, afirmou que no turno da noite registou-se uma adesão de 90%, com apenas dois trabalhadores «de recibos verdes» ao serviço, além dos serviços mínimos obrigatórios.
No turno da manhã está a registar-se uma adesão próxima dos 80%, adiantou o sindicalista, apontado para dados da globalidade dos trabalhadores, entre enfermeiros, auxiliares, administrativos e trabalhadores da área da farmácia.
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