«Decidimos, com as organizações de trabalhadores e utentes, criar um movimento de alerta e de exigência de medidas concretas. Entre 20 de Setembro e 3 de Outubro vamos iniciar um conjunto de acções em todo o País, a terminar, no último dia, com uma manifestação», disse o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, em declarações à Lusa.
Segundo o responsável, existem «grandes preocupações face ao momento actual», nomeadamente com a falta de investimento no sector e a redução «drástica» do número de trabalhadores.
«Entendemos que esta situação se vai agravar nos próximos tempos. Algumas medidas que já foram tomadas não correspondem totalmente ao que foi anunciado: por exemplo, a admissão de 102 trabalhadores [para a EMEF], que são, pelos vistos, apenas 40, porque os outros 62 já cá estão ou, pelo menos, estão com vínculos precários», referiu.
Adicionalmente, a Fectrans decidiu, numa primeira fase, iniciar a distribuição de um documento à população, com o intuito de explicar os motivos que levaram à situação em que se encontra o sector.
Por sua vez, no dia 24 de Outubro vai ser realizado um «Fórum Ferroviário» com o objectivo de juntar «organizações de trabalhadores, utentes, técnicos e especialistas» para reflectir sobre o actual momento do sector e as respostas necessárias.
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