Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) denuncia que os 20 anos de actividade da empresa no País correspondem a «um crescimento significativo», excepto para os trabalhadores.
Em causa estão práticas laborais assentes em vínculos precários e na contratação de tempos parciais, «na maioria das vezes» desajustadas das necessidades das lojas, defende o sindicato. Este acusa ainda a FNAC de «escudar-se» na posição da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) para a adopção de políticas salariais, que já se encontram «no nível mais baixo de todas as empresas do sector».
O CESP sublinha que a FNAC é «uma empresa de serviços máximos para salários mínimos», havendo um número «muito significativo» de trabalhadores a receber o salário mínimo nacional.
Por outro lado, o protesto desta manhã serviu para exigir, tanto à administração da FNAC como a todas as empresas do sector, o fim do bloqueio da negociação do contrato colectivo, sem perda de direitos, e a progressão da carreira profissional dos trabalhadores de armazém, equiparado ao das lojas.
A iniciativa integra o programa da quinzena de luta que o sindicato promove por todo o País até 28 de Fevereiro. Plenários e acções nas lojas e armazéns da grande distribuição são algumas das acções previstas para denunciar a «posição intransigente das empresas ao pretenderem retirar direitos do contrato colectivo de trabalho (CCT) em troca da correcção de injustiças e aumento dos salários».
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