«A pandemia obrigou, em Março, à paragem forçada de grande parte dos sectores de actividade, mas teve no sector da Cultura um dos maiores impactos, com consequências que continuam hoje e cujo final se desconhece», pode ler-se na nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN).
O evento do próximo domingo contará com sessões de esclarecimento sobre direitos laborais, protecção social e regimes de outros países, e com um plenário para debater as mudanças necessárias e terá lugar no Mercado das Culturas, em Lisboa.
Lembrando que o sector da Cultura foi dos primeiros a parar e será dos últimos a recuperar a actividade habitual, as estruturas afirmam que a desregulação laboral e a falta de protecção social tiveram consequências devastadoras para quem trabalha nesta área.
«Tomámos consciência de que não há redes de protecção na cultura, que a necessidade de trabalhar nos obriga a aceitar relações laborais ilegais e remunerações injustas, e que precisamos de ter ferramentas e união para valorizar uma classe trabalhadora, que não deixa de cumprir os seus deveres, mas que precisa, igualmente, de ter direitos», referem as associações promotoras.
Para além do CENA-STE, a iniciativa tem como organizadores a Plateia, a Associação Portuguesa de Realizadores, o Manifesto em Defesa da Cultura e a Performart, entre outros.
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