|Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública

Frente Comum convoca concentração para a frente da residência do primeiro-ministro

A Frente Comum anunciou uma concentração de dirigentes e delegados sindicais para o próximo dia 26 de Novembro, às 11 horas, junto à residência oficial do primeiro-ministro. 

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública realizou hoje uma conferência de imprensa sobre a perspectiva de adesão à greve dos trabalhadores da Administração Pública que se realizará no dia 17 de Março. A greve é contra a política de empobrecimento do Governo PS e o brutal aumento do custo de vida, tendo como exigência o imediato aumento dos salários e melhores condições laborais e de vida dos trabalhadores.
CréditosAntónio Pedro Santos / Lusa

Os trabalhadores da Administração Pública, assim como as suas estruturas sindicais de classe não baixam os braços e, correspondendo à necessidade da luta, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública da CGTP-IN, marcou mais uma acção reivindicativa. 

Agendada para o próximo dia 26 de Novembro, o protesto visa entregar milhares de postais assinados por trabalhadores da Administração Pública, exigindo aumentos salariais imediatos, a valorização de carreiras e profissões, e o fortalecimento dos Serviços Públicos.

A acção faz parte do Plano de Emergência dos Trabalhadores da Administração Pública, que procura chamar à atenção para o agravamento das condições de trabalho e o impacto das políticas do Governo PSD/CDS. Segundo a Frente Comum, essas políticas têm contribuído para o empobrecimento dos trabalhadores do sector, que enfrentam duas décadas de perda de poder de compra, com salários que não acompanham o aumento do custo de vida.

Entre as reivindicações, destaca-se a implementação das medidas propostas no plano PRC2025, com o objectivo de reverter a desvalorização do trabalho e garantir a qualidade dos serviços prestados à população. A Frente Comum aponta ainda para a necessidade de reavaliar os 19 mil milhões de euros destinados à «aquisição de serviços» no Orçamento do Estado para 2025, que favorecem empresas privadas em detrimento do investimento nos serviços públicos.

A concentração de dia 26 é vista como mais um passo na intensificação da luta dos trabalhadores para assegurar condições dignas, carreiras valorizadas e uma administração pública capaz de responder às necessidades do país.

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