No seguimento do encerramento das unidades de saúde SAMS, a partir de 20 de Março, por decisão do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) – agora designado Mais Sindicato –, cerca de 1500 trabalhadores foram colocados em regime de lay-off. Na informação enviada aos trabalhadores, a administração afirmava que a decisão seria mantida, «previsivelmente», até ao dia 5 de Maio.
Perante esta comunicação, a comissão de trabalhadores e os seus sindicatos representativos, que nunca foram formalmente auscultados neste processo, pediram esclarecimentos aos responsáveis institucionais.
No entanto, afirmam que não foi apresentada, até hoje, qualquer proposta formal, nem esclarecimentos quanto ao funcionamento dos serviços e aos concretos termos do lay-off, nem tiveram qualquer informação ou conhecimento de intervenção por parte das responsáveis governamentais e da ACT.
Assim, decidiram recorrer ao Governo, por intermédio do primeiro-ministro, a quem solicitaram «urgente intervenção» neste processo. Nesta exposição reportaram «a situação de apreensão e drama que está a ser vivida pelos trabalhadores face ao corte salarial que lhes foi imposto», lembrando também os cerca de 100 mil beneficiários e utentes dos SAMS que «se viram privados dos seus profissionais de saúde e do acesso aos seus processos clínicos», para os quais continuam a descontar mensalmente.
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