Uma nota do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN), enviada às redacções, informa que a greve realizada ontem encerrou diversas ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais) e que os trabalhadores «estão dispostos a continuar a lutar até que seja garantida a aplicação das mesmas condições de trabalho a todos».
A AdTA, empresa responsável pela gestão e exploração do sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da Grande Lisboa e Oeste, resulta da fusão de três empresas – Sanest, Simtejo e Águas do Oeste – , «que tinham acordos colectivos de trabalho com direitos muito diferentes», explica o STAL, acrescentando que a actual administração «recusa a uniformização das condições de trabalho, criando situações de total injustiça».
Os trabalhadores também reivindicam a uniformização do subsídio de transporte para 99,74 euros, a uniformização do subsídio de refeição para 7,07 euros, a uniformização do subsídio de prevenção para 2,23 euros/hora e a atribuição de subsídio de turno de 8,3% para os trabalhadores que praticam modalidade de horário.
A estrutura sindical informa ainda que, no plenário realizado no dia de greve, na ETAR de Alcântra, os trabalhadores decidiram realizar um novo plenário no dia 20 de Agosto, «para apreciar a proposta da administração e discutir possíveis novas formas de luta».
A AdTA, do grupo Águas de Portugal, foi criada pela cisão resultante da reversão das agregações impostas pelo governo do PSD e do CDS-PP em 2015.
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