Dando conta da realização de piquetes e concentrações frente aos armazéns da Sonae (Azambuja, 10h) e da Auchan (Vila Nova da Rainha, 14h), o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) sublinha que «os trabalhadores da DHL ganham salários de miséria, poucos euros acima do Salário Mínimo Nacional».
Na mesma nota, a organização sindical informa que se reuniu com a empresa, mas que esta «não se mostra receptiva para aumentar os salários ou atribuir ajudas de custo a quem lhes produz o lucro».
«A resposta é sempre a mesma: aumentos ou ajudas de custo não é possível», denuncia o CESP.
Tendo em conta este cenário, os trabalhadores avançam para a greve dia 15, exigindo o aumento geral dos salários em 90 euros; o aumento do subsídio de alimentação em um euro por dia; a não penalização dos prémios com critérios discriminatórios.
Além de considerar «fundamental» o aumento significativo dos salários de todos os trabalhadores, a organização representativa dos trabalhadores destaca a necessidade de valorização das suas carreiras e das qualificações que adquiriram.
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