«Os trabalhadores deram autonomia às organizações sindicais para apresentaram na próxima reunião com a administração, dia 5 [de Maio], uma posição de que ou há de facto resposta às reivindicações salariais, ou então iniciamos um processo de luta, com paralisações de três horas por turno» a partir de 20 de Maio, disse à Lusa Paulo Lopes, dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
A estrutura sindical tinha denunciado, no início do mês de Abril, que a empresa não alterava a sua proposta «zero» no que toca a aumentos salariais. «O Ministério da tutela ainda não teve tempo de pensar que os trabalhadores que asseguram, diariamente, o serviço fluvial à população precisam de ver valorizados os seus salários», lia-se na nota.
Para discutir uma resposta organizada, os trabalhadores estiveram ontem reunidos em plenários, o que levou à interrupção das ligações fluviais da Transtejo/Soflusa, uma vez que a empresa não assegurou o transporte alternativo.
O dirigente já tinha explicado que os plenários decorreram devido ao «descontentamento dos trabalhadores e à postura da empresa», já que os aumentos salariais que ocorreram no ano passado foram «baixíssimos, cerca de 0,3%, o que valeu um euro em muitos casos».
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