Os protestos foram anunciados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro (STIHTRSC/CGTP-IN).
Em comunicado, o sindicato salienta as várias irregularidades praticadas pela Indústria e Comércio Alimentar (ICA), empresa concessionária, nomeadamente na contratação de trabalhadores nos refeitórios escolares.
As trabalhadoras queixam-se que a empresa paga «salários de miséria», tem aumentado o ritmo de trabalho, não cumpre as classificações do contrato colectivo de trabalho e recorre a empresas de trabalho temporário, fomentado a precariedade.
Para o sindicato, as irregularidades constituem «graves atropelos não só aos direitos de quem deu o seu melhor ao longo dos anos», mas à qualidade do serviço de refeições, colocando «em causa a estabilidade que é necessária à prestação de serviço, através dos incumprimentos face ao caderno de encargos da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (Dgeste)».
No comunicado, lamenta-se ainda que as tentativas de diálogo, junto da Dgeste, da Assembleia da República e das empresas, não tenham mostrado indicações de resolução dos problemas.
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