Na origem desta luta está o comportamento da administração do Lidl, com o seu «desrespeito crescente pelos direitos laborais», revela em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
Os trabalhadores queixam-se da «falta de fardamento» e de «reduções "temporárias" de salário e horário, que afinal são definitivas», para além de o pagamento de subsídio de frio ser atribuído «apenas a parte dos trabalhadores que, de facto, trabalham nas arcas congeladoras», denuncia o CESP.
O texto refere também «situações degradantes, hostis e em pleno desrespeito pelos Direitos, Liberdades e Garantias consagrados na Constituição Portuguesa» que se vivem «na empresa, em todos os locais de trabalho».
Com esta luta, os trabalhadores reclamam ainda o aumento dos salários e a negociação do caderno reivindicativo.
A estrutura sindical acusa o Lidl de, «para tentar atenuar os efeitos da greve», ter recorrido «à contratação de trabalhadores de empresas de trabalho temporário» e deslocado «trabalhadores de lojas para os entrepostos», o que constitui «uma clara violação do direito à greve».
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