A greve de hoje vem no seguimento de protestos e reivindicações realizados ao longo de 2019 contra o que os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo (TST) definem como «os mais baixos salários da região».
Em declarações à Lusa, esta manhã, o dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), João Saúde, anunciou que a empresa vai estar «parada até às 3h» desta terça-feira e criticou o facto de ainda «não haver uma resposta da empresa que vá ao encontro dos interesse dos trabalhadores».
No plenário que realizaram no Laranjeiro (Almada), entre as 9h30 e as 11h30, os trabalhadores dos TST aprovaram por unanimidade a realização de uma greve de 48 horas, entre os dias 31 de Março (que será também dia de plenário) e 1 de Abril.
A par dos 750 euros de tabela salarial, reclamam 15 euros de diuturnidades e oito euros de subsídio de refeição, assim como a integração do agente único na tabela, a eliminação das pausas técnicas e a integração das folgas rotativas para todos, sem prejuízo das folgas fixas.
No dia 6 de Fevereiro, a administração da empresa de transporte público de passageiros, detida pelos alemães da Arriva, agendou uma reunião com os representantes sindicais para discutir a «actualização salarial». O resultado não agradou aos trabalhadores e está prevista nova reunião com a empresa na próxima quinta-feira.
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