Ocorreu hoje uma vigília junto ao Ministério da Administração Interna de dirigentes e activistas sindicais para reivindicar melhores condições de trabalho para os Guardas Florestais ao Serviço da Protecção da Natureza e Ambiente da GNR (SEPNA/GNR).
Durante esta acção promovida pela Federação Nacional dos Sindicatos em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), um grupo de dirigentes sindicais foi recebido pelo secretário de Estado Jorge Gomes.
Entre as suas reivindicações está a atribuição de suplementos remuneratórios que compensem as funções específicas de policiamento, fiscalização e investigação criminal no que respeita aos fogos florestais; o recrutamento de novos efectivos para a carreira que se encontra em regime de extinção; o pagamento dos retroactivos da valorização salarial atribuída com o novo estatuto; a actualização do cartão de identificação profissional; e a regulamentação de várias matérias relacionadas com o estatuto profissional em vigor.
Segundo a Lusa, no final da reunião, Luís Pesca, da FNSTFPS , disse aos jornalistas que o secretário de Estado lhes comunicou que no prazo de 15 dias irá convocar os sindicatos para uma nova reunião.
Nessa reunião, segundo o sindicalista, irão ser transmitidas «as decisões políticas e um conjunto de reivindicações» que a organização sindical entregou num ofício, que já tinha sido alvo de uma primeira negociação com o governante, a 23 de Maio, e que ainda não tinha obtido resposta.
«Lamentamos que fosse necessário fazer uma vigília para ter uma resposta do Ministério», disse Luís Pesca à Lusa, sublinhando que esperam no prazo de 15 dias serem convocados para iniciar um procedimento negocial e terem resposta às reivindicações.
O sindicalista espera que as reivindicações sejam atendidas, para não ser preciso «endurecer a luta e, durante o mês de Setembro, não haver necessidade de marcar uma greve com a totalidade» dos guardas florestais do Serviço da Protecção da Natureza e Ambiente da GNR.
Entre as reivindicações, Luís Pesca destacou a «reactivação da própria carreira de guarda florestal, que é um órgão de polícia criminal, mas que está a extinguir-se», e o «recrutamento de novos efectivos».
Os activistas e dirigentes sindicais chegaram à Praça do Comércio esta manhã envergando uma faixa a dizer «Guardas florestais do SEPNA/GNR em luta: contra a extinção da carreira, pelo direito aos suplementos e pela integral aplicação do estatuto», ao som de músicas de intervenção.
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