Para o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN), esta atitude da empresa de «mudar as regras a meio do jogo» visa iludir os trabalhadores. Na prática, explica o sindicato em nota, só as chefias de loja e os trabalhadores do último escalão poderão progredir e ser aumentados.
O facto de afirmar que o aumento, nestas condições, se traduz em mais 50 euros mensais é também uma «mentira», denuncia o sindicato, uma vez que esse valor corresponde a cargas horárias de 40 horas semanais e a maioria dos trabalhadores trabalha entre 16 a 32 horas.
A esta «mão cheia de nada» acresce a atribuição de um prémio de 3% aos restantes trabalhadores, mais uma vez proporcional à carga horária, apenas para os que tenham avaliações positivas e a aplicar a partir de Março de 2021.
Sublinhando que, ainda assim, foram os trabalhadores «unidos na luta» a permitir este desfecho, o sindicato defende que as medidas são «discriminatórias» e ficam aquém do reivindicado: aumentos de três euros por dia, 90 euros por mês para todos os trabalhadores.
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