Com a mobilização, que terá lugar ao meio-dia e contará com a presença de Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, os trabalhadores exigem a abertura de concursos com vista à sua integração no mapa de pessoal, tendo em conta a experiência profissional.
Reivindicam, além disso, a sua continuidade no exercício de funções, no Instituto da Segurança Social (ISS-IP), até assinarem um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.
«Chegados ao último trimestre do ano, continua a incerteza para mais de uma centena de trabalhadores, já que, até hoje, nem o ISS-IP, nem o Governo tomaram as medidas necessárias para que todos os trabalhadores das empresas de trabalho temporário (RHmais e Heading-Recursos Humanos)» fossem integrados no mapa de pessoal, alerta a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN).
Na luta travada contra o despedimento colectivo há cerca de um ano, a federação lembrou que estes trabalhadores, essenciais para que os vários serviços do ISS-IP possam funcionar, «estão integrados nas mesmas equipas que os trabalhadores que têm vínculo ao ISS-IP e executam as mesmas tarefas».
«A experiência que foram adquirindo nos últimos dois anos e meio, e, nalguns casos, bem mais que isso, é uma mais-valia que não deve ser desperdiçada, quer na opinião dos colegas, quer na dos próprios dirigentes intermédios», sublinha a estrutura sindical numa nota intitulada «Um ano depois volta o drama dos despedimentos».
Não aceitando que, no espaço de um ano, a situação não tenha sido resolvida, a FNSTFPS/CGTP-IN exige estabilidade no emprego, também para que seja possível aos cidadãos terem acesso em tempo útil a serviços de qualidade.
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