Os trabalhadores da multinacional inglesa de cabos eléctricos, localizada em Sintra, realizaram uma greve de quatro horas de quarta a sexta-feira, que contou com uma adesão «acima dos 90%». Segundo Luís Santos, dirigente do SIESI, confirma-se «a mesma unidade» já demonstrada em anteriores protestos realizados este ano.
Perante a «inflexibilidade» da administração nas negociações, os trabalhadores estão em luta por aumentos salariais e pela reposição de direitos, como o pagamento das horas extraordinárias a 50% ou a reposição dos 25 dias de férias, que são hoje 22 nesta empresa.
Luís Santos já havia referido ao AbrilAbril, no primeiro dia de greve, que outro dos motivos do protesto são «as atitudes desta direcção, principalmente neste ano, de penalizações dos trabalhadores por tudo e por nada», maior parte das quais sem fundamentação legal. Penalizações que podem estar relacionadas com o acesso para beber café ou comer, com repreensões ou mesmo com perdas salariais, explica o dirigente sindical.
Este responsável referiu, ao início da tarde, que ainda não houve nenhuma alteração por parte da empresa depois da greve, continuando a «intransigência», pelo que «há disponibilidade por parte dos trabalhadores para continuar as acções de protesto» se não forem atendidas as suas reivindicações.
As greves dos trabalhadores começaram há quatros meses, com uma greve de 24 horas e posteriormente greves parciais de duas horas nos dias 28, 29 e 30 de Junho.
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