Os trabalhadores da Metro Transportes do Sul, através do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), tinham entregue um pré-aviso de greve para o próximo dia 2 de Novembro, que foi entretanto suspensa uma vez que a administração se viu pressionada a abrir um processo negocial com os representantes dos trabalhadores.
Numa reunião realizada no Ministério do Trabalho, a empresa acabou por se disponibilizar para realizar a primeira discussão com o sindicato, que se realizou a 25 de Outubro. Neste encontro foi acordado a realização de duas reuniões, nos dias 9 e 22 de Novembro, abrindo-se assim o processo de negociação que a administração tinha recusado na sequência da entrega do caderno reivindicativo.
Perante isto, os trabalhadores decidiram suspender a greve, avisando no entanto que tem que haver disponibilidade da administração para evoluir na discussão, sob pena de poderem voltar a convocar greve para outro dia.
Uma das reivindicações dos trabalhadores passa pelo aumento geral dos salários. Em Outubro de 2015, 20% dos trabalhadores era abrangida pelo salário mínimo. O SNTSF reivindica o aumento real dos salários em 2016, no mínimo 4%, e um acréscimo salarial não inferior a 40 euros/mês, «considerando a política salarial dos últimos 4 anos, o aumento da carga fiscal sobre o trabalho, o agravamento do custo de vida e uma mais justa repartição da riqueza produzida pelos trabalhadores».
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