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No Hard Club Porto o assédio laboral é música para os ouvidos do patronato

A denuncia é feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte que afirma que está instalado «um clima de pressão e assédio laboral».

CréditosJosé Coelho / Lusa

Num dos principais centros culturais do país paira a perseguição laboral. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, no restaurante instalado no Mercado Ferreira Borges,  a gerência do Hard Club Porto tem assegurado que o trabalho com direitos não é cumprido. 

Diz o sindicato que vigora «um clima de pressão e assédio laboral». A denuncia não fica, no entanto, por aqui. Numa nota enviada às redações é dado conta que «a empresa não paga devidamente o trabalho prestado em dia feriado, não paga as diuturnidades devidas aos trabalhadores, não dá formação profissional, não assegura o direito à alimentação em espécie com a qualidade prevista no Contrato Coletivo de Trabalho, não respeita as funções e categorias dos trabalhadores».

A acção que viola claramente a legislação laboral não se ficou por aqui e a estrutura sindical denuncia também a instalação de câmeras de vídeo para vigiar os trabalhadores, assim como a alteração dos horários sem o acordo dos trabalhadores.

A perseguição e elementos de retaliação contra os trabalhadores tem levado a que estes metam baixa psicológica por não aguentarem o clima que está instalado. Face a tudo o que se passa neste local de trabalho, o sindicato pretende usar os meios à sua disposição para defender os trabalhadores e já requereu uma reunião com o Ministério do Trabalho de forma a solucionar o ocorrido. 
 

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