O protesto segue-se à greve do mês passado, em que todos os trabalhadores que não aceitaram a transferência que o grupo Luz Saúde quer impor participaram. A empresa argumenta que vai concentrar a actividade de call center na unidade da Póvoa de Varzim, o que o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) afirma não corresponder à verdade, já que se irá manter em funcionamento o call center no hospital do grupo em Guimarães.
Os trabalhadores que estão actualmente no Hospital da Arrábida, em Vila Nova de Gaia, seriam forçados a deslocações diárias de 40 quilómetros, para a Póvoa de Varzim, sem «transportes públicos acessíveis e com horários adequados da estação do metro da Póvoa de Varzim» para o novo local de trabalho, caso aceitassem a transferência. O sindicato informa que os operadores de call center já responderam às cartas enviadas pela empresa, recusando a transferência.
A estrutura sindical denuncia que a mudança do local de trabalho implicaria «sair de casa às 5h30» e regressar «depois das 19h». No caso de uma trabalhadora, a alteração obrigaria que «uma mãe com um filho de meses seja obrigada a deixar de amamentar o filho», em comunicado à imprensa.
Na próxima segunda-feira, dia 21, os trabalhadores vão concentrar-se em protesto junto à entrada da unidade hospitalar da Luz Saúde, em Vila Nova de Gaia, a partir das 8h.
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