O Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) denunciou, esta segunda-feira, a pressão exercida pela empresa que gere o Hospital da Arrábida, o Grupo Luz Saúde, aos trabalhadores do call center.
Em causa está a pressão para que rescindam contratos ou sejam transferidos para instalações da Póvoa do Varzim, pelo que o sindicato considera que é «inaceitável» que obriguem os trabalhadores a mudar de local ou que ameaçem «que perdem os seus direitos», considerando que «é possível manter o call center em Gaia ou redistribuir os trabalhadores por outras funções».
A situação motivou uma greve na última segunda-feira, à qual aderiram dez trabalhadores, sendo que os restantes 12 ou já assinaram novo contrato ou aceitaram a transferência, informou o sindicato.
Numa nota enviada à imprensa, o sindicato afirmou que «a empresa entregou uma proposta de acordo de cessão contratual aos trabalhadores e disse-lhes que, ou aceitavam ou iam embora sem direitos, dando-lhes um prazo máximo de um dia útil para decidirem», acrescentando que o Grupo Luz Saúde «pretende que os trabalhadores passem para uma nova empresa do grupo e nada dizem sobre os direitos da contratação colectiva, apenas referem a antiguidade».
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