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Paralisação na Ecalma revela determinação dos trabalhadores

O STAL informa sobre a forte adesão à greve de 48 horas dos trabalhadores da empresa de estacionamento de Almada e denuncia atitude «radical e provocatória» do seu presidente. 

Os seis parques da Ecalma estão de cancelas abertas devido à greve
Créditos / vitorinices,blogspot

No balanço efectuado hoje, segundo dia de greve, pela comissão sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN) lê-se que os serviços de cobrança dos seis parques de estacionamento estão encerrados, não há serviços de reboque e bloqueio nem fiscalização. O atendimento na Costa de Caparica foi encerrado na manhã de ontem e hoje, durante todo o dia. 

A encabeçar a lista de reivindicações, e tal como o AbrilAbril tem vindo a noticiar, surge o cumprimento do acordo de empresa, em vez da imposição abusiva de transferências do local de trabalho e de horários, a par de aumentos salariais e progressões na carreira. 

Os trabalhadores da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada (Ecalma), que têm vindo a travar várias acções de luta em defesa dos seus direitos, exigem ainda «uma avaliação de desempenho justa e valorizadora da profissão e da carreira» e melhores condições de trabalho.

A luta, prometem, vai prosseguir caso a administração da Ecalma «mantenha a sua atitude intransigente em não querer valorizar salarial e profissionalmente os trabalhadores». 

No comunicado criticam ainda a postura «radical e provocatória» de Gabriel Oliveira, presidente da empresa, sobre o piquete de greve, «numa clara manifestação de insatisfação por não ter conseguido» fragilizar a luta com as reuniões realizadas com os trabalhadores na véspera da paralisação.

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