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Arménio Carlos visitou o piquete de greve na refinaria de Matosinhos

Paralisação total nas principais unidades da Petrogal

O secretário-geral da CGTP-IN esteve na refinaria de Matosinhos, em solidariedade com os trabalhadores da Petrogal em greve até segunda-feira. Protesto paralisou as principais unidades da empresa.

Arménio Carlos junto aos trabalhadores em greve na refinaria da Petrogal em Matosinhos. 27 de Julho de 2017
Créditos / União de Sindicatos do Porto (CGTP-IN)

A greve teve início ontem, quarta-feira, dia em que contou com adesões entre os 50% e os 100%, na refinaria de Sines, onde a principal unidade de produção está paralisada, assim como os serviços de manutenção. Na refinaria de Matosinhos, a adesão era ontem de 100%, indicou a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).

Ao início da tarde de hoje, Arménio Carlos deslocou-se à unidade do Norte do País em solidariedade com os trabalhadores que participam no protesto, que se vai estender até dia 31, segunda-feira.

Os trabalhadores estão contra a «eliminação de direitos específicos do trabalho por turnos» e a «desregulação e o aumento dos horários», também por via do banco de horas, que, denunciam, «visam pôr os trabalhadores a trabalhar mais por menos salário».

Exigem que a administração «pare a ofensiva» contra a contratação colectiva e os direitos sociais, e que a riqueza produzida seja distribuída pelos trabalhadores, conseguindo assim melhores salários.

A Fiequimetal pretende reunir com o ministro do Trabalho, que, por força dos incêndios florestais, adiou há mais de um mês o encontro, que nem se realizou nem está calendarizado.

A estrutura sindical denunciou que, «tratando-se do cumprimento dos direitos, da lei e da Constituição, o que se verifica é que, uma vez mais, o Governo toma a opção de estar ao lado do poder económico e contra os trabalhadores».

A fixação de «serviços mínimos técnicos» levou a que as estruturas que emitiram o pré-aviso de greve interpusessem uma providência cautelar contra o que classificam como «serviços máximos». Ontem, o PCP emitiu uma nota de imprensa criticando a decisão do Governo de «acrescentar ilegalidades à ilegalidade» na definição dos serviços mínimos.

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