«Existem profissionais que irão trabalhar mais de 80 horas na próxima semana para garantir a segurança no evento, mas em relação à compensação nem uma informação. Mais uma vez os polícias estão a ser tratados como mão-de-obra barata», afirma a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) em comunicado.
A ASPP realça que, ao longo do mês de Maio, alertou a Direcção Nacional da PSP para «a necessidade de encontrar formas de compensação pelo excesso de horas de trabalho» que os mais de 9000 agentes mobilizados vão ter de realizar. Porém, frisa que a resposta foi «sempre a mesma, zero».
A estrutura refere também que o efectivo da PSP foi informado esta semana que, além de verem canceladas as suas férias durante o período dos jogos, qualquer ausência ao serviço, ainda que justificada, também é rejeitada pelo mesmo motivo.
«Esperamos que o Governo e a Direcção Nacional da PSP, à semelhança do que acontece em outras instituições da Administração Pública, corrijam a situação com a maior urgência e paguem aos polícias as horas trabalhadas em excesso», afirma a ASPP, visto que os profissionais «revoltados com a forma como estão a ser tratados».
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