A carta, dirigida ao primeiro-ministro, ao ministro das Finanças e ao secretário de Estado das Infraestruturas, alerta para a urgência de o Governo, em relação aos aumentos salariais, dar «as orientações necessárias às administrações das empresas para a abertura do processo negocial», e sublinha que os trabalhadores das empresas públicas reivindicam a actualização dos salários «no mais breve período, como resultado de um processo negocial, a partir das propostas das partes e que respondem à necessidade do aumento real dos salários», lê-se no portal da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
Estas empresas têm dificuldade em contratar trabalhadores, considerando que os salários praticados são muito próximos do salário mínimo nacional e daí a necessidade de uma revisão das carreiras, de forma a permitir às empresas contratar trabalhadores e reter os que tem, especialmente os mais jovens e mais especializados.
Por outro lado, por exemplo, a IP (Infraestruturas de Portugal) contrata trabalhadores que entram para categorias profissionais acima das suas funções, promove trabalhadores desnecessariamente e complementa salários com isenções de horário de trabalho, o que é considerado injusto para os restantes trabalhadores, denunciam os subscritores.
Novas acções terão lugar em função da resposta à carta, «ou da falta dela», decidiram as organizações subscritoras (ASCEF, ASSIFECO, FECTRANS/SNTSF, FNSTFPS, FENTCOP, SINDEFER, SINFA, SINFB, SINTAP, SIOFA, STIR, STF).
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