Há dez anos que os visados prestam serviço nos transportes urbanos de Sines. A USS/CGTP-IN revela que, no passado dia 3 de Outubro, a Câmara de Sines «desocupou» os dois motoristas, tendo estes ficado a aguardar ordem para pegar ao serviço.
Num comunicado, a estrutura sindical descreve que, no final desse dia, «e ao atropelo da legislação e do Acordo Colectivo de Entidade Empregadora Pública (ACEP), os trabalhadores recebem uma ordem de serviço, tendo sido apresentado por forma escrita para um trabalhador e para o outro por ordem verbal, para que mudassem de serviço».
Além de admitir que não há motivos para a mudança de serviço», a USS/CGTP-IN denuncia a alteração unilateral do horário dos trabalhadores, «ao arrepio do ACEP assinado».
A situação representa uma perda de remuneração por via do abono para falhas e do subsídio turno. A USS/CGTP-IN fala mesmo de «roubo» e, depois de reforçar que «não existe justificação plausível para que tal aconteça», levanta uma hipótese em forma de desejo – «que tal situação não ocorreu pelo facto de os trabalhadores serem candidatos por outras forças políticas [nas eleições autárquicas de 1 de Outubro], que não a do actual e futuro Executivo».
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