O anúncio foi feito hoje depois de uma delegação da Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) se ter dirigido à residência oficial do primeiro-ministro para «expor a situação que se vive na educação, formalizar a entrega de pré-aviso de greve, mas, também, fazer um último esforço destinado a abrir vias de diálogo».
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, explicou aos jornalistas que no próximo dia 11, «todos os docentes, independentemente do serviço que lhes esteja atribuído, lectivo ou não lectivo, em regime presencial ou a distância», podem aderir à greve.
Mário Nogueira garantiu que a Fenprof mantém «as portas abertas para o diálogo e negociação» e que, até 9 de Dezembro, a greve poderá ser desconvocada, caso haja abertura por parte do Governo.
«O senhor ministro da Educação tomou posse há um ano e um mês e teve disponibilidade para reunir com as organizações sindicais de professores uma vez, a 22 de Janeiro, já lá vai quase um ano», recordou o secretário-geral da Fenprof.
«Há problemas gravíssimos a afectar as escolas, que afectam professores, alunos e famílias e a incapacidade do Ministério da Educação é total e absoluta», alertou Mário Nogueira, dando como exemplo a falta de docentes em algumas escolas.
A alteração dos requisitos da aposentação, a aprovação de um regime de pré-reforma a que os professores adiram, a eliminação de abusos e ilegalidades nos horários de trabalho, a melhoria das condições de trabalho e recomposição a carreira docente, contando todo o tempo de serviço, são algumas das exigências dos professores.
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