A denúncia é feita pelo Sindicato Nacional dos Psicólogos (SNP/CGTP-IN), onde afirma que as carências de psicólogos nas unidades de saúde justificariam uma política de contratação séria. Em vez disso, ao apelo a que estes profissionais viessem «acudir» às necessidades emergentes de saúde da população, chamou-se «convite», refere a organização sindical em nota.
Ao psicólogo era exigido que estivesse inscrito na Ordem dos Psicólogos e para além da formação académica ter ainda, preferencialmente, «formação específica em intervenção psicológica em situações de catástrofe», sublinha a estrutura sindical.
No entanto, para além de se recorrer ao teletrabalho, os profissionais eram responsáveis pelo equipamento necessário e pela sua manutenção, uma vez que foram utilizados os telemóveis com acesso a dados móveis dos próprios. A remuneração, essa, foi feita «à peça»: 2,5 euros por chamada recebida, com tempo estimado entre dez a 15 minutos.
O Sindicato Nacional dos Psicólogos, em Abril, já havia solicitado esclarecimentos ao Ministério da Saúde relativamente às formas de contratação, supervisão, formação e estatuto profissional dos coordenadores associados a esta prestação de serviço, mas até hoje não obteve qualquer resposta.
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