Perante o protesto à porta da escola, o Presidente da República comunicou aos trabalhadores da antiga Triumph, na sua maioria mulheres, que o Governo está a estudar uma fórmula de apoio social de emergência para atender à sua situação, que, referiu, não estava prevista na lei.
O chefe de Estado, que deu uma aula na Secundária de Camarate para assinalar a passagem de dois anos na Presidência da República, disse aos trabalhadores da Têxtil Gramax Internacional, que estão há quase dois meses sem receber salários e em vigília à porta da empresa, que «a lei não previa uma situação dessas» e que «o Ministério [do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social], aparentemente, está a estudar uma fórmula de apoio social de emergência para preencher esse vazio».
«Havia a indefinição em relação à situação laboral, no quadro da situação geral da empresa. E, portanto, não recebiam subsídio de desemprego porque, em rigor, não eram desempregados para aquele efeito legal. Mas também não recebiam nenhum outro tipo de apoio, nem recebiam salários, desde alguns dias de Novembro, cinco dias de Novembro», enquadrou.
Ladeado pelo presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou: «Aparentemente, o que está a ser estudado – mas isso terão de ver com o Governo, o Presidente sabe o que se passa, mas não decide sobre o que se passa – é, por um lado, como preencher esse vazio nesta fase intermédia. Por outro lado, em relação ao subsídio de desemprego, penso que já estão preenchidos os requisitos ou estão a ser preenchidos os requisitos».
No mesmo local, Marcelo Rebelo de Sousa foi confrontado também com um protesto contra o encerramento dos CTT em Camarate.
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