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Sindicato critica patronato do sector da distribuição

O CESP realiza esta segunda-feira duas acções condenando a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) pelo bloqueio do Contrato Colectivo de Trabalho para os trabalhadores do sector.

Concentração de protesto realizada à porta de uma loja
Concentração de protesto realizada à porta de uma loja (foto de arquivo) Créditos / CESP

Estas acções, que decorrem em frente ao Pingo Doce da Grão Vasco, em Lisboa, entre as 10h e as 12h e no LIDL de Ponte Frielas, entre as 14h30 e as 16h30, visam exigir a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), que não acontece desde 2016, e defender o livre exercício da actividade sindical.

O Pingo Doce, que assume neste momento a presidência da APED, é objecto de duras críticas por parte do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, que desmente afirmação do CEO de que «no Pingo Doce “ninguém ganha menos de 1100 euros”», considerando-a «uma mentira absoluta», acusando ainda a empresa de não cumprir e alterar constantemente «os horários afixados», contrariando o disposto no CCT. 

O CESP critica igualmente o LIDL, actualmente tesoureiro da Associação Patronal, afirmando em comunicado que «a maioria dos trabalhadores estão em regime de part-time, sem horário fixo e com ritmos de trabalho muito intensos», para além de penalizar «os trabalhadores que exercem os seus direitos parentais – da amamentação à flexibilidade de horário».

O CESP reivindica à Associação Patronal – APED a negociação de um CCT digno, considerando «que as empresas de distribuição podem perfeitamente pagar».

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